quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Quem Dera

Quem dera
Meus pensamentos todos
Tivessem vozes
Quem dera
Minha fúria tivesse
A força
Dos animais ferozes
Quem dera
Minhas mãos tocassem
A pele suplicante
Minha boca
A boca flamejante
Quem dera
Teu coração se abrisse
E meu amor preenchesse
A sorte, a vida
As almas
Tua e minha.

Onde Habita o Amor


Ele sempre dá um jeito
De me levar pra perto
E pra dentro
Do seu peito

Fiz moradia
Na casa que era vazia
Hoje tem flores coloridas
Na janela

O sol brilha
Ao fim da tarde
Enquanto descanso
Na grama quente

Sobra abraço e alegria
Reina a paz e o calor
Nessa casa que era vazia
E hoje habita o amor